Tinha feito um post, mentalmente, explicando minha ausência por aqui. Desisti dele, tomaria muito tempo que poderia ser gasto escrevendo algo mais interessante. E no fim, preguiça não tem explicação mesmo.
Esses ultimos dias não foram os mais produtivos do mundo, não no que se refere a viagens e a conhecer lugares e coisas novas. Se bem que isso depende muito do que entendemos como coisas novas. Durante os últimos dias vi alguns filmes novos, li um livro novo e comecei um curso novo. Tive novas reflexões sobre a minha pessoa e novas confusões também. Não entro em detalhe de nada - até porque não interessa mesmo- tirando a parte do livro, filme e curso.
Comecei meu curso em Stanford na última segunda-feira, foi uma experiência interessantíssima. Eu estava bem aflita pensando que não daria conta de entender nada ( e muito menos de ser entendida). Mas não, tudo deu certo. A professora é divertidíssima e a aula bem leve (tirando a parte em que tenho que ler um livro por semana). O interessante foi ver a humildade que encontrei por lá, cheguei com um certo preconceito trazido do Brasil. Estava acostumada com o ambiente literario-universitário-brasileiro (melhor, sancarlense) onde arrogância muitas vezes é mais importante que conhecimento. Aqui não vi arrogância alguma e, sim, vi conhecimento até mais profundo.
Por conta do curso, que é sobre literatura de mistério, fui e serei obrigada a ler muita coisa que nunca havia lido – mas que sempre tive curiosidade de ler. O primeiro livro discutido foi “A Study in Scarlet” do Doyle. Acho que já mencionei aqui anteriormente, é o primeiro livro em que o personagem Sherlock Holmes aparece. Por mais que conhecesse o personagem pela fama, nunca havia lido um livro sobre o detetive mais famoso do mundo. Confesso que gostei e agora quero mais. O que não será dificil por aqui, tendo em vista que a obra completa pode ser encontrada por menos de U$ 20,00.
Curiosamente, antes mesmo de terminar o livro ou de ir a aula fiz outra aquisição cultural interessante: o Netflix. É um sistema de “video-locadora” muito bom – que sentirei muita falta no Brasil. Escolho, por um site, o filme que quero assistir; há a opção (para alguns filmes) de ver online mesmo ou de pedir o DVD que chega em casa sem custo algum. Pago uma quantia mensal de U$ 8,99 (baratissimo!) mas posso ver quantos filmes quiser durante o mês. Aproveitando o netflix e meu fim de semana parado decidi ver alguns filmes, entre eles Julie and Julia com Meryl Streep. Inspirador. Acordei no outro dia com vontade de cozinhar, de namorar e de escrever mais no blog.
A vontade de cozinhar eu matei logo em seguida, fazendo um(a) belo(a) omelete e tomando um vinhozinho dos hosts; pretendo agora comprar o livro da verdadeira Julia Child e testar algumas receitas (posso até vir aqui contar no blog, mas não farei disso meu mote principal – até porque isso seria idéia repetida). Quanto a vontade de escrever, guardei um pouquinho e hoje estou aqui. Motivada pelo filme (o que significa que pode passar a qualquer momento) estou tentando me policiar para escrever pelo menos uma vez na semana. Vamos ver se dá certo.
Quanto a vontade de namorar... bom...essa to tentando esquecer para não ficar ainda mais maluca.
Um comentário:
Oi! Vc tb tem netflix! Eu adoro! E não desista nunca do seu blog pq eu deletei o meu e depois me arrependi. As vezes eu acho que tenho uma síndrome de falta de atenção... desisti do blog pq achava que ninguém lia e meus amigos não davam a devida atenção. No fim resolvi voltar a escrever mesmo que ache meus posts um lixo e mesmo que eu não tenha 1.989.654 seguidores eu sei que as pessoas para os quais sou importante sempre leem e apesar de não deixarem comments no blog me mandam e-mail dizendo o quanto gostaram do post. By the way parabéns pelo modo como vc escreve, às vezes tenho vergonha do meu Português, mas já superei isso! Bjoosss
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